segunda-feira

Respondendo as Dúvidas dos Leitores

Dúvidas dos leitores:

1. Venda do livro SENSITIVOS: o livro ainda não está a venda. Deve começar a ser vendido no início da semana que vem. Início de Março.
2. Lançamento do livro: O lançamento do livro será em Sorocaba, cidade onde reside a autora Raquel Koury, em Março. Ainda estão sendo definidas algumas questões e em breve informaremos maiores detalhes.
3. Local de venda do livro: o livro será vendido pelo site da Editora Cultrix: http://www.pensamento-cultrix.com.br/ e também nas principais livrarias do país. Nossos distribuidores já estão em ação !!!

Se tiverem mais alguma dúvida, mandem nos comentários.

Abraços, EQUIPE EDITORA CULTRIX.

sexta-feira

Mais um comentário da autora - Leia e Comente !!!

SENSITIVOS começa no futuro, onde Sara está sendo entrevistada por Flávio Soares, o entrevistador do talk show mais famoso do Brasil. Hoje, uma amiga que começou a ler a obra, perguntou-me sobre a semelhança do talk show e do nome do apresentador com um conhecido programa de uma emissora brasileira. Apesar da semelhança, quero esclarecer que Sensitivos foi escrito de uma forma diferente. A maioria dos casos já aconteceram e o que não aconteceu, irá acontecer! Semelhanças como estas questionadas pela minha amiga, tem um motivo de ser, afinal, nada é por acaso e tudo será esclarecido no final da Série Sensitvos. A inspiração veio em minha mente com início meio e fim. Não o fim somente deste primeiro livro e sim do final de uma Série de livros que virão. No final de cada um, vários mistérios são desvendados, mas sempre deixando o gancho para o próximo. O interessante é que as pessoas que já leram Sensitivos, ficam o tempo todo querendo adivinhar sua continuidade e até mesmo alguns amigos que ainda estão lendo, costumam ligar-me perguntando se o serial killer é o Vitor, ou o Pedro, ou sugerindo até ser o próprio apresentador. Adoro essa inquietação que Sensitivos provoca nos leitores. Eles seguem as pistas junto com as personagens e querem descobrir o final, antes de terminar de ler o livro.

Será que isso é possível?
Beijos da Raquel Koury

Sensitivos por Raquel Koury

Hoje recebi um e-mail da Academia Brasileira de Cinema convocando os membros para a votação dos melhores do ano de 2009. Apesar do e-mail ser padronizado, veio assinado pelo Presidente da Academia e diretor da Rede Globo, meu grande amigo e “pai intelectual” Roberto Farias; em breve estaremos juntos novamente na cerimônia de premiação no Rio. Abri minha caixa de e-mail e ao clicar no nome dele, recordei-me dos mais de 20 e-mails que trocávamos diariamente. Roberto Farias foi o 1º a se apaixonar por Sensitivos e, com sua visão e “linguagem” cinematográfica, despertou em mim o interesse de ser roteirista. Fiz o curso com o renomado Hugo Moss e graças ao incentivo do Roberto, roteirizei boa parte do livro. Cada “cena” despertava em mim uma vontade de acrescentar mais e mais detalhes e suspense nas histórias, pois passei a vivenciá-las, enxergá-las coloridas e com fundo musical. Não sabemos ainda quem fará a adaptação audiovisual da Série, mas independente de quem o faça, Roberto sempre será meu mentor, aquele que confiou, acreditou e apostou em mim, dedicando horas e horas de sua vida durante um ano inteiro. Um recado:

“Querido Roberto, você sabe: O Sucesso de Sensitivos já estava escrito na primeira página do livro. Agradeço pelo Prefácio e pelos elogios a mim e a minha obra. Que Deus te ilumine sempre e sempre”.

Beijos da Raquel Koury

SENSITIVOS - PRIMEIRA PARTE DO LIVRO

Aqui vai um pequeno trecho do livro "SENSITIVOS". Um romance policial espiritualista que te deixará ligado do início ao fim. Aproveite!

OS SENSITIVOS

Poucas pessoas conseguem perceber do que são capazes. Dentre elas, algumas já atingiram um estágio superior de desenvolvimento psíquico e são capazes de provocar fenômenos incríveis. Infelizmente, nem todas usam suas habilidades para o bem. Essas pessoas são: os Sensitivos.

     O Psicopata

     Parecia uma noite calma na zona oeste de São Paulo. Na residência da família Lima, o relógio do DVD marcava 20 horas. O som da tevê ligada misturava-se ao choro aterrorizado da criança. Tinha no máximo 3 anos. Olhos claros, cabelos loiros, lisos e compridos. Na pele branca e angelical, destacava-se a vermelhidão deixada pelo choro contínuo. O menino estava sentado em frente à tevê. Ao lado dele, um pacote de salgadinhos e uma caneca de refrigerante, ambos vazios. No entanto, esse não era o motivo do choro constante.
     Seus olhos estavam fixos numa cena que jamais esqueceria. As moscas sobrevoavam os corpos caídos sobre a mesa de jantar e pousavam no sangue que pingava. O calmo gotejar, que aos poucos encharcava o tapete da sala, contrastava com a brutal carnificina que ocorrera havia pouco. O semblante das vítimas, no entanto, era tranquilo.
     A mulher tinha ainda no garfo um pedaço de carne espetado, pronto para ser levado à boca. Parecia satisfeita com o delicioso jantar que preparara. O homem esboçava até um sorriso, porém a cabeça estava caída no prato à sua frente. Fora decapitado. O casal, mesmo depois do sangrento assassinato, continuava sentado à mesa, como se ainda jantasse. O menino chorava aterrorizado. Parecia impossível que o homem de capa preta, que antes de sair da casa lhe fizera um carinho, fosse capaz de tal carnificina.
     Tudo aquilo, na verdade, só fora descoberto depois que a vizinha da casa ao lado, cansada de bater à porta e preocupada com os gritos do menino, chamou a polícia.
     — Meu Deus... — suspirou, chocada, a deíetive Rosana, ao invadir a casa acompanhada de outros policiais.
     A brisa da tranquila noite de novembro trazia até ela o cheiro de sangue ainda fresco.
     — Central, é a detetive Rosana. Estou atendendo ao chamado 128. Preciso que localizem o policial Pedro Silva e peçam que ele venha com urgência.
     Rosana pegou no colo o menino, que aos poucos foi parando de chorar, confortado pelo carinho do abraço. Quando ele lhe pareceu mais calmo, ela o levou até a viatura de um colega.
     Apesar de tantos anos na polícia, ainda estava abalada.

                                                                ***

     Esse era o terceiro caso na cidade. No primeiro, um bebé de poucos meses fora encontrado ao lado dos corpos dos pais. No segundo, uma menina de 6 anos estava em estado de choque, agarrada aos pés do cadáver da mãe. A criança não tinha ferimentos, mas o choque pós-traumático deixara-a muda e estática. Levaram-na para uma clínica psiquiátrica, mas dois meses tinham se passado e ela continuava em estado catatônico.
     Em todos os casos, as vítimas foram casais, sempre na hora do jantar, por volta das 19h30.
     Os corpos tinham nas costas desenhos enigmáticos, como se o assassino matasse e depois marcasse as vítimas friamente com um canivete. Se os crimes fossem obra de um psicopata, e tudo indicava que eram, também havia a possibilidade de que os marcasse com um canivete ainda vivos e só depois os matasse — mas era improvável. As vítimas eram sempre encontradas com os semblantes muito calmos, e isso era o que mais intrigava a perícia.
     O curioso era que, no local dos crimes, não havia marcas de corpos arrastados. Nenhuma evidência de que o cenário tivesse sido montado. Ao contrário, os alimentos sobre a mesa ainda estavam mornos e os casais, realmente jantando quando foram atacados. A perícia concluiu que as roupas das vítimas não eram sequer tocadas, o que tornava difícil descobrir como o assassino fazia as misteriosas marcas.
     Os fatos não tinham sido divulgados por completo. A jornalista Marina Sakamura, amiga de Pedro e Rosana, tentava insistentemente relacioná-los. Queria escrever uma matéria completa sobre o serial killer, porém, nada estava comprovado, e o delegado Clóvis, chefe de Rosana e Pedro, proibira qualquer comentário sobre as "coincidências" entre os casos. Alegava que, se isso fosse divulgado, a população ficaria alarmada, procurando mil motivos para achar que seriam as próximas vítimas. Os jornais tinham sido intimados pelo delegado a não atribuir o título de serial killer ao psicopata. Marina passava seus dias em busca de provas para que seu chefe permitisse a publicação da matéria.

                                        ***

     Quando os peritos chegaram ao local do crime, o sangue continuava gotejando sobre o tapete da sala de jantar. Alguns talheres estavam no chão, aos pés do casal. Os corpos permaneciam na mesma posição em que tinham sido encontrados. A mulher parecia não ter sofrido nada, até um dos peritos afastar seus longos cabelos loiros, que escondiam um ferimento na testa, onde parte do cérebro estava exposto, esfacelado.
     Enquanto um dos peritos isolava a casa, o outro se aproximou da mesa de jantar. Usando luvas, retirou do prato a cabeça do homem e a depositou dentro de um saco transparente.
     Perplexa, Rosana assistia à cena quando Pedro chegou ao local.


quinta-feira

Comentário da autora - Raquel Koury

Hoje fui informada pela Editora que este blog já estava no ar. Quero agradecer todo o carinho e dedicação da equipe Cultrix para com o meu 5º filho [risos]: SENSITIVOS. Sim, Sensitivos é como um filho... é uma missão, como a de ser mãe. Antes de nascer ele já era muito amado. Uma inspiração fenomenal captada lá da “Caixinha de Pandora” (como costumo chamar o Universo ou a Sabedoria coletiva e universal). Dediquei a ele todo o tempo que precisou e acima de tudo que merecia: dias de trabalho, noites em claro, preparando-o até seu nascimento. Uma devolução ao Universo por tudo que ele me proporcionou... Uma mudança de vida... Uma missão a cumprir... Um sonho que se tornou realidade. Só tenho a agradecer.  À TODOS!
Beijos da Raquel Koury