quarta-feira

AMOR PATOLÓGICO E AS FAMÍLIAS DE HOJE!

E se tratando de amor... 

Não é tarefa fácil diferenciar o “normal” do patológico, quando o assunto é amor. Muitos conflitos são comuns entre casais, porém dentro de uma certa “normalidade”. Assim como uma pitada de ciúmes “saudável” até apimenta a relação. Porém, os especialistas nos trazem diversos tipos de amor patológico onde a pessoa adoece e chega à beira da loucura... Este post ficaria imenso se fossemos citar todos, assim, vamos comentar alguns tipos deste amor doentio.

·    Ciúme patológico - a pessoa demonstra medo da perda, resultado da baixa autoestima e da sensação de insegurança;
· Transtorno de personalidade borderline - a pessoa apresenta alta impulsividade e pela instabilidade emocional desde a infância, traços que podem se manifestar sobre o parceiro em situações de ameaça de abandono;
·    Codependência - a pessoa manifesta comportamento desajustado que se caracteriza pela dependência mútua numa relação;
·   Transtorno obsessivo-compulsivo - a pessoa tem pensamentos intrusivos e persistentes que geram um comportamento repetitivo.

Caso você acredite que você ou seu parceiro possam estar sofrendo deste mal, pesquisa na net que encontrará vários tipos e sintomas de amor patológico. As pessoas que experimentam este amor, geralmente, procuram ajuda quando não suportam a angústia devido ao relacionamento. O primeiro passo seria o paciente se conscientizar do problema e as vezes chegar a um terapeuta pode ser difícil. Normalmente o parceiro(a) é quem pede para ambos procurarem uma ajuda e só ouvindo sobre esta patologia de um profissional é que o casal passa a compreender melhor a situação.

MULHERES E HOMENS QUE AMAM DEMAIS


A questão da quantidade de amor foi abordada pela psicoterapeuta de casais Robin Norwood em seu famosobest-seller Women who love too much,base do grupo de autoajuda Mulheres que Amam Demais Anônimas. O livro relata a história de diversas mulheres atendidas na experiência clínica da psicoterapeuta, que delineia o comportamento excessivo, progressivo de dar amor e atenção ao parceiro, o qual levaria a mulher a se tornar viciada e dependente de um homem distante e negligente. Hoje já existem grupos de ajuda direcionados aos homens que amam demais, pois apesar da ocorrência ser maior entre as mulheres, o amor e suas diversas formas de amar não tem sexo, portanto este amor patológico acontece também com os homens.

Em uma relação mais complexa, pode ocorrer primeiro com um dos parceiros, e após meses ou anos, com o outro. Normalmente quando um sente-se rejeitado, seja desde a infância ou na fase adulta, desenvolve os sintomas com a pessoa que ama. Se este casal convive por longo tempo juntos, pode acontecer do dependente/obsessivo se tratar ou de alguma forma se “curar”, e então o(a) parceiro(a), acaba por sentir falta daquela situação e é quando pode ocorrer o mesmo com este, que agora sente-se rejeitado (a). Neste caso o casal fica “doente” e quando há filhos, há família toda adoece e precisa de ajuda.

Claro que tudo depende do caso, mas para alguns indico a terapia de casal num primeiro plano e depois incluir os filhos nas sessões, passando então para uma Terapia Familiar. Porém, dependendo de uma avaliação, as vezes há necessidade desde casal primeiro ter um tratamento individual (cada um com um terapeuta), para depois passar a Terapia de Casais e Depois a Familiar.

MINHA SUGESTÃO: Procure em sua cidade um terapeuta que trabalhe com terapia sistêmica... Não há como começar tudo isso com uma psicanálise tradicional, por exemplo. É necessário alguém com formação em Terapia Familiar Sistêmica para avaliar o caso e então encaminhar, se preciso for, para outros profissionais que atendam individualmente ou já iniciar a terapia de casais e depois a familiar. 

Procurem também profissionais que trabalhem com “Terapias Breves”... Se sua relação já está por um fio ou até se este fio já se rompeu, você deve estar com pressa de ajudar toda a sua família e uma terapia convencional de meses ou anos não vai resolver seu problema QUE URGE, certo? Profissionais com formações sistêmicas são capazes de aliviar a “tensão” do relacionamento, já numa primeira conversa. As próximas sessões já servirão para que ambos compreendam o que ocorre e como resolver.

É pessoal, vai entender a mente humana, né??? Fico pensando com meus botões nos mais diversos tipos de famílias... Ontem teve uma reportagem na Rede Globo sobre isso, para ajudar a promover a próxima novela, que também retratará o assunto. Os casais de hoje em dia em relação aos filhos tem: “os meus, os seus e os nossos”... Filhos de outros casamentos e filhos em comum... Com a modernidade, como retratou a reportagem e a próxima novela, milhares de pessoas vão começar a correr atrás de seus “meios irmãos”... frutos não só de outros relacionamentos que os pais tiveram, mas frutos de doações de óvulos e sêmen congelados em laboratórios... E mais, veremos ainda meio irmãos se apaixonando, como tantas outras coisas estamos vendo nas novelas, como relações homossexuais e bissexuais com aprovações dos cônjuges, traições, amantes morando na mesma casa da família e assim por diante. Tudo vai nos parecendo cada vez mais “normal”, mas infelizmente é isso que vem contribuindo para centenas de separações e relações amorosas doentias...

Pergunto: Estamos evoluindo???? Para mim, este “veneno” que entra em nossas casas todos os dias, travestido de “diversão” e “entretenimento”, vai minando as mentes pouco a pouco e transformando héteros em homossexuais... mesmo os que não tenham esta orientação, pois acabam por querer experimentá-la, afinal... tudo vem parecendo tão normal, não é?

Pesquisadores defendem que o amor patológico se assemelha à dependência de drogas ou álcool. A pessoa experimenta uma sensação de abstinência quando está longe da pessoa amada.

Já a antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, realizou um estudo para a teoria da rejeição. Ser rejeitado por um grande amor é uma das experiências mais dolorosas da experiência humana. Pensando nesta sensação e em sua relação com o amor patológico, Helen Fisher e sua equipe descobriram, a partir do escaneamento do cérebro realizado por meio da ressonância magnética funcional, que há uma área do cérebro que fica mais ativa quando os voluntários (rejeitados por seus parceiros) observavam a imagem da pessoa amada. Há ativação também de outras áreas ligadas ao pensamento obsessivo-compulsivo e a raiva. RAIVA esta que sabemos que é um sentimento secundário pois, comprovadamente por trás de toda raiva ou ódio existe um profundo amor oculto, mascarado ou doentio, seja pela própria pessoa ou por alguém ligado a ela... mas isso já é uma outra história...

Que Deus esteja com todos nós e que a Maria Mãe proteja as famílias.

Cuide da sua enquanto ainda há tempo...

Beijos na alma e CDS!


Raquel Koury
www.raquelkoury.com

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